O leite que derramaram no ditado é as lágrimas retidas nas retinas de um carangueijo que se rejeita enquanto tal.
Silêncio.
Parto rompido, parto iniciado.Estado de pós parto depois de dores que são necessárias;. Me sinto como essa fêmea, que se recupera de algo belo e doloroso. Não. Não me recupero de nada além da minha não aceitação de um eu fadado ao lamento. Lamento... Palavra grotesca que escorre de uma clã pautado no sofrimento do cara pregado na madeira.O homen perfeito que se mata por um ideal e que é lembrando com doses cavalares de culpa.Um mundo de culpa.Uma vida de culpa. Culpas como tratores que moem montanhas e abrem caminhos ingrimes e tortuosos rumo a mediocridade humana.
Silêncio.
Eis que sou um oceano de silêncio e desconcerto. Calado, estático e fervendo como chama, como incêndio. Raiva condensada de mil vidas.Injustiça engarrafada nas estantes de uma mente carente e miserável. Fracasso. Grávida... A gravidade age sempre contra todos os corpos que se colocam como carne, pois é fato que se deitar diante do problema é sempre o mais cômodo. Mas... O que se fazer diante de um desmoronamento de terra? O que se fazer diante de um desmoronamento de mundo... De si? Minha cabeça dói. Não... Eu não sofro mais. Estou bem, eu estou bem.