Poderia ser sim um pouco mais tolerável com dancinhas que insinuam o coito e essas palavras sacralizadas pelo nosso cotidiano midiático como: "fuck", "bitch", vagabunda, cu, pau, buceta, "tche tche rê rê" dentre uma miríade de outros vocábulos cada vez mais monosilábicos e diretos. Mas e daí? Como outras mudanças de paradigma e revoluções na história da raça humana, isso pode ser sim uma nova ordem cultural. Claro que para quem esta ajudando ou mesmo observando o trabalho de parto dessa possível nova ordem, uma ordem regrada a exibições do eu, alusões ao sexo hedonista e relacionamento esquizofrênicos mediados pela internet soa como vazio, pueril e inútil. Mas se você se coloca em um ponto de vista atemporal, ou seja, ver por outra perspectiva o tempo atual as coisas meio que mudam de sentido. Voce não, eu. Afinal eu não sei o que você acha disso tudo.

Mas onde quero chegar com tudo isso? A grande verdade é que não sei bem onde quero chegar com tudo isso, mas é notável que estamos passando por uma mudança. Uma revolução. A revolução do não agir. A revolução do parar. A revolução do foda-se eu vou embora. A revolução do "tem muita gente se fudendo, vamos ler uma poesia". A revolução da... A revolução que você quiser. Joanas Dar'c desembainham suas espadas e as erguem com louvor e coragem nas redes sociais afim de defender ideais, enquanto no mundo real (intelectuais fazem aquele simbolo das aspas com as mãos) limita-se a...Há mundo real para revoluções? - Sim! Estamos Juntos, por que isso é desumano inadmissível, precisamos estar unidos, mas como é seu nome mesmo?
Isso tudo pode soar negativo e por vezes catastrófico, mas como disse no princípio desse texto, a história se repete e ao longe, bem ao longe, vislumbro no turvo horizonte do tempo e do imprevisível algo... Esfuziante.
Felipe Damasceno