A um preço para tudo. A exposição tem os seus.
Se expor demais leva-o paradoxalmente a uma invisibilidade, a uma inexistência.
Pois quando se é “normal” tem-se a graça e o doce sabor do descobrir. Outros mistérios além do grande mistério de “o que tem dentro da cueca”.
E o que se tem quando tudo, ou quase tudo, esta ali diante
de você? Obviamente ainda não é possível expor tudo. Existe coisas que ficam no
âmago de cada um. Sempre se cria um "personagem".
Quebrou-se a barreira, quebrou-se o invólucro que nos
cercava. Nós criaturas pensantes.
Ao mesmo tempo em que todas as portas se escancararam, nós humanos evitamos que alguém se sente ao nosso lado no ônibus. Não é lição de moral, quem sou eu para dar lição de moral. Apenas mais um par de olhos e uma mente inquieta e por vezes inquieta e equivocada. Então cá fico eu com minhas inquietações, pois bem percebo que o umbigo é o que nos direciona ao outros seres para falar de nossos umbigos.
Felipe Damasceno.
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