Quanto custa a minha crença? Até que ponto eu acredito em uma coisa?


Eu trai o que eu acredito no que se refere a meus ideais anti natal. Segunda-feira(26 de dezembro) onde dou aula, por ventura, a responsável pela academia me deu  de presente  um relógio de pulso e automaticamente eu fui abraça-la para agradecer e a desejei um feliz natal, sendo que eu prometi e hesitei ao máximo não desejar feliz natal  a ninguém, mesmo que me fosse desejado feliz natal. Por que eu não creio no natal como é configurado, como é posto. Esse anestesiamento de fim de ano coletivo, esse espírito de  que tudo vai ser melhor, mesmo tendo todo o ano para corrigir possíveis erros e recomeçar a vida ou seja lá o que for, me incomoda profundamente. Eu me senti traído por mim mesmo. Eu fui contra meus próprios ideais. Eu fui vendido, eu me senti vendido por um relógio. Claro que eu achei a atitude muito generosa, mas ao mesmo tempo eu fiquei me questionando: Por que eu me comovi? Sendo que eu não acredito nisso. Será que esse incomodo que eu sinto nessa data não seja apenas a sensação de estar excluído (sendo essa sensação real ou não). Acredito que esse ideal de não gostar e de ir contra as festividades natalinas existe em mim e em outros pelo simples fato de sentirem-se a margem dessa sociedade.
 
Dentro de tudo isso que foi detonado a partir de uma simples frase, fiquei me perguntando(novamente): se eu estivesse inserido nisso, de maneira privilegiada, será que seria contra o meio, ou seja, é muito fácil ser contra o capitalismo quando não se tem uma Coca- Cola ou uma C&A como patrimônio próprio, e não há aqui nenhum manifesto contra tais posturas, mas sim! Uma questão, que é o cerne de todo esse post: Quanto vale o que eu acredito? Até que ponto eu mantenho aquilo que em palavra defendo heroicamente nas mesas de bar e/ou palestras?

Eu me vendi por um relógio. Quer dizer... É muito fácil ser controlado, subvertido, convertido, modificado, transformado, reconfigurado... É muito doido isso! Você tem que ser muito forte. Mesmo nas ocasiões mais sedutoras. E sem pieguismo ou filosofia de caixinha de fósforo: Você tem que manter o que você acredita, você tem que ser o que você acredita. Por que é tudo que você tem. É o que você é, ou pelo menos deveria ser.
 Repetindo: Até que ponto eu acredito em uma coisa? Quanto custa a minha crença? Enfim...

Francisco de Pájaro. El arte es basura( A arte é lixo).

Rodando pelas revistas de arte e designer da internet achei esse artista de Barcelona chamado: Francisco de Pájaro, que com um olhar bastante peculiar, transforma o lixo, mateirial que transborda aos montes de nossa sociedade consumista, em arte e até ouso dizer intervenção, por que acho que não deixa de ser. Que alivio me daria em ver essas magníficas imagens na correria do cotidiano. Pena que é lá do outro lado do Atlântico, e esse oceano não esta no meu itinerário... Ainda.














Seu lema: El arte es basura( A arte é lixo). 

Mais trabalhos >>>>>   Francisco de Pájaro









Quero que você me deixe ser eu.





O fim se aproxima. Irei exterminar cada vestígio disso tudo. Irei aniquila-lo como uma barata. Surgirei grande, surgirei imenso. Como uma barata que ainda sou.

Esse corpo não lhe pertence. Você é só uma referencia, só algo a mais para citar. você esta morto, mesmo ainda eu te amando você esta morto. Agradeço por tudo que me dera e por tudo que me fez ver, mas é chegada a hora de seguir com minha própria cabeça.

Show here I go... Where?



Show, show, show, show, show, show, show here I go go go go go go go.

Fotos ''Sorry'' Moment.

























Superficial? Talvez, mas conhecendo tantas outras pessoas que conheço e que desejam ser percebidas como profundas. Acho-me sensível e completo.


Assumo a todos que antes a morte, do que sair sem no mínimo uma base e um pó compacto.


Afinal o que seria de um garoto moderninho sem a AVON?

A dor do meu seio esquerdo.

 Meus seios doem, sinto-os pesando cada vez mais. Sinto meus seios puxando-me para um lugar que desconheço, que até então me era proibido conhecer... Até hoje. Sinto-me usada como uma revista pornô, como se tudo fosse isso. Como se tudo girasse em torno disso. Um grande falo onde minha vagina orbita ininterruptamente.

Meus seios ainda doem. Não os toque, por favor.

 Em todos esses anos de vida nunca pude imaginar que eles cairiam, nunca imaginei que meu rosto se tornaria isso que se tornou. Não me sinto a mesma... Não sou a mesma. Onde esta Isabel com seus 15 anos? Por que tudo é tão rápido? Por que não falo a língua dos tempos atuais? Por que não enxergo direito? Por que tenho medo?

Eu já lhe disse para não me tocar.

Sinto toda minha carne doendo, sinto todas as dores de dentro pulsando fora de mim. Sinto meus dentes caindo e fedendo. Passo minha mão nos meus cabelos e meus dedos engancham, não os sinto direito, pois são poucos.... Poucos como os minutos de um dia que passam de uma maneira que desconheço. Eles sempre passaram assim? Nessa velocidade?

Que dor de cabeça. Me deixa em paz.

Quero ser desenhada de novo, ser refeita e reconstruída. Uma nova Isabel. Uma Isabel feliz, amada, e bela, como nos comerciais da Garnier, ou das propagandas do Renew anti-idade. Quero ser fantástica.  Quero ser mais eu.

Estou só e meus seios ainda doem.

Eu ainda espero aquilo que todos esperam quando chegam onde cheguei. Quando se chega aqui não é fácil esperar como eu espero. Eu não quero deixar de esperar.

Nunca imaginei que poderia sentir dores nos ossos. São como se estivessem gelados e vivos mexendo-se em pequenos movimentos dentro da carne, criando espaço entre a carnes e eles. É este o lugar da dor... No Entre. No “entre” por que ela não me deixa em paz a ponto de poder viver a vida das pessoas que vivem dentro da caixa brilhante, e não consome meu corpo por completo até a finalização de minhas funções. Até parar de funcionar. Não me imagino parando de funcionar... Será que alguém vai sentr falta de mim? Será que o homem da padaria vai sentir falta se eu não for mais lá comprar minhas sopas instantâneas as seis e meia da noite depois do trabalho? Será que os que me tocaram sentiram falta dos meus seios, como: Isabel morreu?  Nossa!  Que belo par de peitões?

Continuo aqui deitada, esperando aquilo que todos esperam nessa idade, com meus seios debruçados sobre minhas costelas, olhando para o teto. Esperando minha novela favorita. 







Mais obras: Artista Plástico Jonathan Yeo
Texto: Felipe Damasceno.






Criar é um parto doloroso.

  É muito doido quando se vai pra sala de aula criar algo, e mais difícil ainda é quando se vai com algum resultado específico na cabeça. Você cria tudo na cabeça, e tudo é lindo...Nossa! Mas quando você vai pra sala de aula nada funciona e você se desespera e se burla constantemente.

    Foi curtinho o tempo que experimentei, mas nesse curto período resolvi um monte de problemas. Acho que o segredo é deixar levar e raciocinar só depois. Deixar o corpo dizer o que ele quer dizer e só depois sistematizar. Acho que estou encontrando a minha maneira de criar, e é tão bom isso, quer dizer, perceber que eu tenho uma maneira de criar, de ver as coisas. Fico apaixonado quando alguém percebe isso, por exemplo, quando me mandam vídeos com a temáticas que me mobilizam. Como hoje um amigo disse que lembrou de mim ao comprar Chelsea Girl, filme de Andy Warhol. Outra vez  uma pessoa que não é tão intima minha me mandou um vídeo com o assunto que mais me motiva a fazer as coisas: TV.
Aqui o vídeo:

                                   

  Ver o ''Sagração ao Fast-Food'' hoje é muito bom,  perceber que ele esta virando outra coisa, depois de algumas coisas ditas por pessoas queridas, que ficaram rodando e sendo remoídas na minha cabeça.

       Eu queria fazer algo perfeito, algo que realmente chegue nas pessoas, que as faça pensar no que me incomoda, mesmo que não as incomode tanto. Por isso estou pensando em ações além do espetáculo que reforcem o que quero falar. Aliás faço isso constantemente nesse mundo online (que se torna a cada dia o mundo real), e creio que todos fazemos a nossa maneira, de acordo com nossas inquietações.

PROTESTO: SESSENTA E CINCO ANOS DE REBELIÃO EM FOTOGRAFIAS

FONTE: Dazed Digital
       Discordância e rebelião têm dominado o conteúdo das notícias nos últimos 12 meses, a partir da Primavera árabe no norte da África e do Oriente Médio aos protestos Ocupar todo o mundo. No entanto, a partir do caos vem um livro que contextualiza a mecânica de revolta. Tendo cuidadosamente selecionadas as imagens mais pungentes da rebelião dos últimos 65 anos e com uma introdução do veterano jornalista John Simpson, Protesto! explica estes acontecimentos desconcertantes e presta homenagem aos fotógrafos que arriscaram suas vidas em prol da preservação da sua memória. Falamos com o editor do livro Gemma Maclagan Ram.
[tradução: Google tradutor]


PROTESTO: SESSENTA E CINCO ANOS DE REBELIÃO EM FOTOGRAFIAS







FONTE: Dazed Digital

Não sei de nada. Não sei no que vai dar. Só estou vivendo. Acho que é isso. Sem cálculos, sem preocupações. O vácuo se foi por esses tempos, e algo irradia de mim.

Videos tendência.( veja todos de uma vez, o futuro da televisão)

Eis o futuro da televisão e da imagem.
Veja todos de uma só vez. Mude de tempo, pare um e continue outro.Divirta-se e depois diga-me o que você viu.


               

Precisamos conviver mais, estar perto das pessoas... Mas me deixa sozinho tá!

Hoje no supermercado me encontrei com uma vizinha e entramos na mesma fila. Ela não conversou comigo e eu muito menos. Não temos nada em comum. Quando nos vemos sinto um impulso, de ambas as partes, quase que forçado de levantar as sobrancelhas em um sinal de comunicação. Parece que há um enorme desconforto em dizer oi. E isso é de ambas as partes.

Esperando o ônibus, como de costume atrasado, percebi que conhecia todas as pessoas que ali esperavam  ônibus, mas ninguém se falava, nem sequer um boa noite. O ônibus chegou e ao subir desejei  um baixo e engasgado, boa noite. Atitude essa que não deu em nada. Fiquei me perguntando se não foi escutado ou se de fato esse boa noite não quis ser respondido..

E quando você encontra amigos antigos, de infância ou  que não tem mais contato, e fica aquela situação constrangedora de retomar toda a intimidade como se o tempo de separação não estivesse existido. Você só pode se apegar ao passado e perguntar se aquela pessoa se lembra de tal ou de tal coisa, isso claro depois de fazer as perguntas óbvias:

Como você esta?
Ta morando onde?
Ta namorando?
Ta trabalhando?
Dentre outras que agora me fogem a memória.

Sendo que o silêncio, aquele que ambos lutam para não se instalar, continua a persegui-los entre cada pergunta e resposta dada. Até que finalmente ele vence e ambos sentem-se (as vezes) o alívio de irem embora e não se sentirem obrigados a puxar conversas com um conhecido deslocado de seu cotidiano, que não chega a ser um desconhecido, mas alguém que não lhe conhece mais, exceto por saber seu nome e lembrar de algumas coisas vividas juntas.

E o que faço com tudo isso...Eu faço um trabalho emotivo, delicado, amoroso e cheio de flores virtuais. E continuo offline do Facebook e correndo das pessoas que conheço quando as vejo na rua. Como gosto de pessoas, como amo conviver, como me sinto só. Paradoxal.. não?!

Ind gência



A Égua foi.



      NADA IMPEDE A ÉGUA DE BEBER ÁGUA NO RIO. QUEM É O MALDITO MORADOR DA ROÇA QUE VAI IMPEDIR A POBRE ÉGUA DE BEBER ÁGUA NO RIACHO. E QUE RIACHO LONGE ESSE, MAL SE CONSEGUE VER SEU AZUL. QUE AZUL, A ÁGUA TEM MAIS BARRO QUE AS BOTAS DO ROCEIRO DESGRAÇADO. MISERÁVEL... NÃO TEM NEM SE QUER O QUE COMER, ALÉM DE SOFRER DE ENXAQUECA E DEPRESSÃO POR NÃO SE SENTIR AMADO... A NÃO SER CLARO POR LEMBRAR-SE DE SUA ÉGUA, SUA CONFIDENTE, SUA ESPOSA, SUA PARCEIRA DE COITO E AMOR. ELE SABE QUE SEM ELA NÃO PODERIA BEBER AS ÁGUA DO MALDITO RIACHO. SÓ A ÉGUA, COITADO, SABE O CAMINHO, AFINAL ELA QUE LHE DA O DEVIDO SUSTENTO.


       SUA CARA É AMASSADA COMO FOLHA DE PAPEL, ONDE DE LONGE SE VÊ OS POROS ABERTOS EXIBINDO PORNOGRAFICAMENTE O QUANTO SUOU PARA PERMANECER DE PÉ DURANTE TODOS ESSES VAPOROSOS ANOS, SEUS CABELOS LEMBRAR UM EMARANHADO DE ESPINHOS, UM EMARANHADO DE VEGETAÇÃO SECA E MORTA COMO TUDO AQUILO QUE O CERCAVA NOS LONGÍNQUOS DOMÍNIOS QUE ELE OUSA CHAMAR DE SEU. COITADO! NADA TEM A OFERECER ALÉM DE SEU CORPO AOS POUCOS PEDAÇOS DE TERRA QUE O CERCAM.



      ENQUANTO PENSA NA SUA MALDITA CONDIÇÃO, A ÉGUA SEGUE SEU RUMO. FINCANDO SUA MARCA NA TERRA CRAQUELÊ. DEIXANDO AQUELE INFELIZ SER IMUNDO E ÍNFIMO NO SEU DEVIDO E DESIGNADO LUGAR. SUA COVA.


Retorno a sagração.


Fica tudo rodando na minha cabeça. As imagens pipoca, fervilham, mas quanto ao ir pro corpo, me burlo.
Hoje testei coisas e vieram resoluções para outro trabalho que pretendo com outra pessoa, e como isso é doido. É maluco perceber que não se controla o processo criativo em si. Ele que decide por você. Você tem que ser forte e não desistir, não se burlar, ser forte e ir até o fim daquela imagem. Hoje não dei nem metade do que meu corpo pode dar.Insatisfeito com o que consegui, ainda é imaturo, pobre, mínimo. Mas fiquei feliz por ter começados. Só se aprende errando afinal.



Quero ter você na minha mão querido. 


Quero que você saia com tudo aquilo que me angustia. 


Quero que você saia comigo. Saia como me sinto


Quero que você olhe para mim com outros olhos quando chegar em casa.


Quero que você me esqueça por um tempo, mas continue me amando. Por que sempre estarei com você, e disso você não pode fugir... pode me odiar, mas sempre estarei por perto. Pode me amar mas não pode me ter por inteiro. Nunca. Sou apenas um ideal que você morrerá tentando alcançar. E depois de você virão outros. Eles também alcançarão.


Eu sou Isabel.


                                                                                                   Felipe Damas ceno 
                                                                                                 Eu estarei   sempre com você.

NOVIDADES!


PESSOAS NOVIDADES:


Troquei de sexo
Vendi meus rins pra comprar um saco de pedra de crack.
Prostituo-me agora.
 Perdi uma perna e um braço em um acidente de carro durante uma perseguição por velhas lésbicas contrabandistas de comida vegetariana falsificada.
Estou caolha, e o olho que sobro agora é vesgo por que estava passando um boy, e uma das velhas era homofóbica e feiticeira e então me rogou uma praga.
Tornei-me budista, na crença de que esse feitiço podia ser remediado, assim poderia ser uma guei caolha e feliz.
 Devido à perda da metade dos membros que são pares, tive que cobrar metade do preço na prostituição (o que não me dava lucro) assim,comecei a frequentar cassinos clandestinos onde me tornei croupier amuleto, por que usava um dado como olho e isso me dava prestígio(ainda era Cult por causa do filme do Tarantino). 
TRABALHO VENDENDO Batatas Fritas. ENGORDEI.

A noiva.

 

                                     
                                      

Abraçar um poste.
Olhar para os lados.
Olhar para trás.
Abraçar o travesseiro.
Morder o braço.
Mexer no próprio cabelo.
Mudar constantemente de canal.
Olhar fixamente para a parede e não esta olhando para ela de fato.
Tomar sorvete sem pressa.
Abrir uma porta e se deparar com um rio.
Sentir que há sim um lugar mais leve.
Esperar... Esperar


Juro.


Juro que queria sumir.
juro que não sei por que escrevo essas coisas
juro.
juro que gostaria de virar do avesso.
juro que não aguento mais.
juro que estou perdendo as forças de viver.
juro que não tenho mais vontade.
juro que queria chorar até perder tudo líquido em mim, e ser pó novamente.
juro que escrevo pra ninguém.
juro que sei que não vai adiantar de nada escrever isso.
juro que as palavras não bastam pra mim.
juro que o vácuo aumenta a cada dia.
juro que você que lê não tem que saber nem mesmo se importar com tudo isso, portanto se quiser me deixar, me deixe.
juro que um dia todos me verão de verdade.
juro que não sei onde estou.
juro que me sinto incapaz.
juro que não preciso de auto ajuda de terceiros.
juro que queria ser forte como você mãe.
juro que gostaria de morrer, só pra me sentir importante.
juro que gostaria de poder me mutilar. Só pra tirar tudo isso daqui de dentro.
juro que nunca sai da minha casa e que ela sempre esteve comigo, mesmo quando estou com você ai do outro lado, ou qualquer outro.
juro que gostaria de trepar com o primeiro que ver.
juro que isso não vai adiantar de nada.
juro que queria matar alguns.
juro que não suporto essa mediocridade de vida.
juro que quero sumir.
juro que não queria que vocês tivessem que ver isso postado aqui mais uma vez.
juro que mudo as coisas de lugar na casa pra parecer que sou outra coisa.
juro que nunca, nunca to bem. É apenas AVON  que esta sempre comigo.
juro que você não pode fazer nada por mim.
juro que sinto que vou morrer, e isso me desespera.
juro que isso não é uma jogada de marketing pra você comentar no meu blog.
juro que não lhe conheço e nunca vou conhecer.
juro que quando morrer voltarei do inferno pra sentir o amor dos outros por terem me perdido. O amor que nunca tive.
juro que nunca acreditei em ditos de amor por mim de ninguém.
juro que o único ser que me ama é minha mãe.
juro que queria só uma foda.
juro que não apenas isso que importa pra mim.
juro que não queria fingir que tudo me afeta.
juro que não quero nenhum de vocês me dando abracinho de que tudo vai ficar bem ou que isso não é verdade.
juro que minto antes e depois do café pra mim mesmo.
juro que poderia ser grande e não precisar de nada disso.
juro que acabei de beber café e que talvez isso também seja mentira.
juro. juro. juro que não preciso da sua piedade. Nem da sua. muito menos da sua.
juro que essa inércia me incomoda.
juro que quero voar.
juro que quero voar.
juro que quero voar de um prédio alto e me espatifar no chão até alcançar o céu.
Só assim se encontra o céu.
juro juro juro.
juro não ter forças pra lavar a louça.
juro que não repetir essa ladainha.
juro que quero ser amado.
juro que quero ser amável.
juro que gostaria de ser doce.
juro que gostaria de ser legal, cool, fun.
juro que gostaria de ter a força da madonna.
juro que queria para de fumar.
juro que não to bem(de novo), e que isso não é só um texto.
juro que beber até a morte não mais e talvez nunca tenha dado certo.
juro que masturbação me faz me sentir patético e só e inútil e feio e nada sex.
juro que quando vou me masturbar tenho vontade de chorar.
juro juro juro.
que vocês não tem que se importar.
juro que não se importam.
juro.
juro que não suporto mais comer pão com queijo e saber que todos do são luiz já sabem o que vou comer.
juro que detesto rotina.
juro que o vácuo aumentou mais um pouco agora.
juro que preciso de um abraço.
juro que preciso de um beijo na boca.
juro que preciso de uma trepada.
juro que preciso dormir agarrado com alguém que me ame.
juro que não preciso de amor de amigo.
juro que preciso aprender a acredita nessa patetice de amor.
juro que só estou bem quando estou com alguém. E não é alguém específico.
juro que pode ser qualquer um.
juro que poderia entrar alguém na minha casa agora para ser importante pra mim.
juro que não gostaria de estar chorando.
juro.
juro.
juro que não queria estar sangrando sempre.
juro que me sinto deslocado.
juro.
juro.
juro que quero bater em mim até desmaiar.
juro que isso anestesiaria.
juro que adiantaria.
juro.
juro.
juro que quero chorar muito.
juro que quero que minha mãe me abrace.
juro que quero ter um pai, como quando era criança.
juro que gostaria de saber se ele vai se importar quando eu morrer.
juro que sei que ele não se importará.
juro que eu não me importarei.
juro que não sei.
jurei não derramar uma lágrima por ele.

juro.
juro.
juro.
juro.
juro.
juro.
juro.
juro.juro.
juro que o vácuo aumentou de novo agora.
juro que eu sou o vácuo.
juro que não consigo chorar.

juro que talvez me sentiria melhor... Pelo menos até as lágrimas secarem. Pelo menos até eu secar. Pelo menos até eu apodrecer.

Querer brincar de outra coisa.

                                                            Para ler ouvindo: 

      Já não se sente mais nada, uma espécie de dormência, de morte temporal toma conta de tudo como uma epidemia, como as brumas brancas de uma pista de dança envolve o corpo daqueles que desejam ser vistos. O mundo pareceu ter se tornado pequeno e monótono, como aquelas bolas de vidro com água e algo que brilha dentro, vendida no natal. Um mundo ideal na palma de sua mão. O palpável de algo inalcançável.


      Fechar os olhos. Abraçar a si próprio. Beijar a si próprio. Imaginar um além-mundo. Um além. As coisas tornaram-se grandes, poderosas como o mar que lhe traga e lhe leva pra longe. Você não tem forças pra combater aquilo. Nunca terá. Então terá que aprender a conviver com a força das ondas.

      As crianças crescem, ganham novos brinquedos, beijos afetuosos das mães e dos pais, principalmente dos pais, e você continua estagnado, petrificado no mesmo lugar brincando com uma lata. Imaginando naquela lata todo o universo de coisas a serem conquistadas por você. A lata lhe parece profunda capaz de caber todas as suas fantasias infantis e seus acessórios de entretenimento. Você entra nessa lata, vive nessa lata, essa lata é imensa, é o portal para o seu mundo, um buraco de minhoca para o lugar que você criança nunca encontrou nos brinquedos sem graça dos shoppings.                                                                                    


               Um lugar que se possa flutuar, onde o corpo e a alma se confundem, e você não é mais aquilo que parecia. Você é outros, você se modifica constantemente, seu corpo brilha, brilha em vermelho, brilha e verde, em lilás, e então não se precisa de mais nada. O seu próprio brilho já lhe basta. Você não é mais um corpo celeste em torno de uma estrela. Você é a estrela 



          Em algum lugar no seu baú de brinquedos você sabe que será uma grande criança.













                                                                                                                     Felipe Damasceno
                                                                                                       Eu estarei sempre com você.

Foi mal, mas eu nasci. kkkkkkkk!

Tenho estado tão calmo ultimamente. Hoje vendo uma de minhas alunas infernizando meu juízo, lembrei de que um dia tive infância, e é louco como você perde a consciência disso. Gente como fiquei chato, nossa! Quer dizer tem muitos outros amigos meus que ficaram bem mais chatos, mas retiro o que disse. Acredito que sou mais livre e feliz hoje do que quando criança.


Eu era aquela criança patética que ninguém via, me sentia uma bosta. Era uó!
Eu pedia desculpa por ter nascido o tempo todo, como se tivesse culpa de existir e que os outros não tinha que aturar a existência de tal criatura (eu).

Bem hoje em dia eu forço pra ser ridículo, e muitos por ai dizem até que consigo. kkk
Falando sério, é estranho perceber que se tem um passado, que foi outra coisa que hoje ta morta. Esta morta. Não venha com aquele papo:
A criança esta ai em algum lugar, dentro de você  (FAKE). Enfim é isso beijo e me liga.

                  
                                                                                         

                                                                                                   

                                                                                               Felipe Damasceno              
                                                                                                                    Eu Estarei Sempre com você.
                                                                                                               



Repleto de fugas de mim mesmo. Queria mesmo era um  lugar onde não me reconhecesse.
Onde não lembra-se o que quero ou o que sou. Simplesmente ser mais um na multidão. Mais uma pessoa.
Quando enjoasse do doce, me entupir do mais amargo dos sabores e assim indo, indo embora, sem saber pra onde, aceitando a primeira proposta dada sem contestação.















Marketing de Morrer.


A morte é uma ótima maneira de se promover. Todos só falarão de você. Pena que você não estará presente para viver a fama disso.




                                                                             Felipe Damasceno.     

Thierry Mugler, fábrica de inspiração para travas e excêntricas abstratas.

   Sem palavras para esse vídeo. Já o tinha visto antes, mas agora após revelo é que pude perceber a genialidade  do criador Thierry Mugler.  Fiquei doente com as peças de capô de carro e de moto(0:05), sendo que a peça de moto foi usada por Beyoncé. o excesso de glam e atravecagem me deixaram passado. Essas foram só algumas das muitas outras que ainda não digeri. Muita informação. Abalo total.




      O vídeo anterior foi achado após ter visto este. Muito parecido com meu gosto pessoal. Adoro os momentos de masculino  mesclado com um toque de feminilidade e sensualidade.Androginia na indumentária sempre me agradaram (acho o futuro os homens usando blusas curtas exibindo a barriga, incluindo os cafuçus). Enfim, quero todas as peças, por enquanto e só um querer mesmo. rsrsr. Esse desfile é o de Primavera/Verão 2012. Cata!



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Thierry Mugler

Consultando o oráculo (Google) Imagens Tendência


Em minha saga diária na busca por coisas novas encontrei essas imagens que são de um ilustrador e designes da Suécia, seu nome é Niklas Lundberg, mas usa um alter ego: Diftype. Confira as imagens e tire suas conclusões sobre o trabalho do cara.


Paradox




                                                                                                                                                


 Preconscious




 Rewind is Death



Umeågalan 2011



Mais do trabalho do Daftype.

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