Próteses

         Diante daquele ''mundaréu'' de objetos deixados ali para serem vendidos por uma baixa quantia me veio a vontade de falar sobre esse elo que temos com essas coisas. Olhando para todas aquelas coisas me perguntava de quem havia sido, Como havia parado ali e por que. E não é minha intenção evocar nenhum espírito ecológico com esse post, apenas falar sobre essa relação do culto ao novo, da constatação evidente diante de nossa fragilidade: o homem e suas próteses, cercado de parafernálias que o fornecem conforto e alguns lhe mantem vivo, além é claro da curiosidade de saber de onde vinham certas coisas.

        Cercado por todas aquelas coisas quebradas me sentia numa espécie de cemitério da sociedade do consumismo. Uma sensação nostálgica vinha atrelada a tudo isso.


                                 














Um comentário:

Graco Alves disse...

gosto mais do vídeo do que do texto, não estou dizendo que o texto é ruim, mas o vídeo é muito bom.

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