Sem lógica,mas com vontade de dizer algo.

Confesso que não sei bem o que escrever, que adoraria escreveralgo inteligente (pois gosto de parecer inteligente) similar a uma tese ou um artigo, mas falta-me assunto, falta-me o como. A escrita é um dom, que pode ser exercitada, mas o que vocês estão a ver aqui é uma tentativa frustrada de atingir alguma espécie de linearidade, de lógica nesse texto que expurgo de minhas vísceras as três da manhã (intenso não?!).

Devo aqui destruir a linearidade precária que tentei escrever e relatar que detesto esses filmes americanos onde o falo, o homem viril destrói todo o exército vietnamita com apenas um punhal enferrujado. Tenho nesses dias percebido o quanto esses homens se forçam para serem grosseiros e rudes, supondo eu que seja para atrair o sexo oposto, será?. Por que estou a falar disto? Que interesse isso me tem a esta altura da madrugada?

Acho impressionante a capacidade que os idiotas têm de multiplicar-se. Por que as pessoas precisam pagar dízimos? Por que as pessoas seguem uma ‘’igreja’’ que mais parece uma empresa? Será que cometo o mesmo erro, julgando e apedrejando com palavras como os impiedosos que puniram aqueles que iniciaram o cristianismo? Questiono-me com você criatura, será que essa religião baseada em uma troca de bens hedonistas é a nova maneira de crer numa pós vidinha e em um criador, um grande arquiteto galáctico?. Quer dizer, ao assistir estes programas das igrejas novas, que mais me parecem download ao inverso que invés de acrescentar, esvazia a mente do’’ telespectacrente’’ como uma lavagem cerebral espanta-me a maneira que as pessoas vêm a deus: Você contribui com alguma quantia mensalmente e a partir dessa contribuição tem direito a realização de sonhos e resolução definitiva dos problemas que a vidinha lhe traz. Determinada quantia em dinheiro determina uma precisa quantidade de graça, quanto mais contribuíres mais graças alcançarás, quer dizer que...tornou-se um mercado, uma troca de graças? É essa espiritualidade que certas velhas desocupadas que se sentamnas ruas com suas cadeiras de plástico pregam em seus falatórios hipócritas enquanto julgam os outros e fofocam sobre a vida alheia. Sei que mudo de assunto de uma maneira ilógica, mas a essa altura da noite não estou preocupado em lógicas, queria escrever algo e creio ter atingido meu objetivo. Ha há há!

-Os idiotas e os medíocres multiplicam-se aos montes. Creio ser esse o maior problema do mundo.
-Será que sou um idiota?
-Será que você é um idiota?
-O que é um idiota?
-Você é idiota ou esta idiota?
- Kkkkkkkkkkkkkk!

Felipe Damasceno.

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