MY FUTURE, my dreams

Fico imaginando o dia em que os carros voarem e a comercialização das coisas for substituíds pela troca de sensações e experiências de maneira literal, onde o mundo será feito de luzes e as principais leis da física quebradas pela hegemonia tecno-científica do homem. Os primórdios dessa sociedade se erguem no hoje, no agora. Cada vez mais se vive o agora, cada vez mais há um necessidade ao sentir novos prazeres, o novo. E pode se perceber que isso traz uma espécie de autismo social, uma urgência pelos novos acontecimentos, onde o desespero pelo novo torna as experiências de vida cada vez mais superficiais. Mais o que é superficial? É aquilo que nos aparenta fútil? Quem pode determinar o que é valoroso e o que é fútil? O que determina esses valores? Por que preocupar-se com o cabelo é menos valoroso que preocupar-se com a problemática da instantaneidade e descartabilidade dos relacionamentos contemporâneos?
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!
Acho que vivemos mais uma fase, dentre milhares que viveremos, e rumamos para uma superioridade humana, confundindo-se com o divino que as religiões pregam, rumamos para o que há de mais humano no humano. Uma sociedade sustentada sobre a divisão de sensações, e não mais de papel impresso representante de alguns quilos de mineral precioso, na evolução do homem e aumentar suas potencialidades sobre a natureza, sobre o universo.
Altera o próprio espaço em que vive, altera seu próprio corpo, imortal. Apodera-se do melhor da máquina, trocando de peças quando necessário ou quando tiver vontade. O homem se torna o deus que ele tanto adorou no passado, fechando o ciclo que iniciara-se no Gênesis bíblico.A criatura torna-se criador.
Gostaria apenas poder ver os carros voando, ficaria feliz com isso!

F.D.

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