Depois do Rito (kkkkkk!)

Foi bom ter feito para conhecidos, mas nada como a partilha de sensaçãoes de alguém que não conheço. O mais legal disso tudo foi ver as pessoas identificando aquilo como a meu, como se fosse um estilo (que particularmente não gosto, pois quero ser múltiplo em todos os sentidos).

Muitas coisas não deram certo, questões técnicas, mas que fazem toda a diferença. Não quero um trabalho feito nos ultimos momentos, instintivamente. Me decepcionei muito comigo mesmo nesse dia pois deixei tudo acontecer na cena, e prefiro não seguir essa linha de trabalho pois acho uma forma muito confortavel, não que eu não possa fazer isso em algum momentos, sem problema nenhum, mas não quero me apegar a isso como unica maneira de fazer arte.

Quero tomar cuidado agora de não falar de mim, não quero obrigar as outras pessoas que vão me ver a ouvir meus problemas, não quero terapia, mas posso sim usar de minha vida para dizer algo que me incomode, creio que seja apenas como direcionar as minhas pessoalidades dentro do trabalho.

Apesar de não ter gostado de ter feito tudo em cima da hora, é impagável todas as descobertas que obtive para esse trabalho ( é estranho falar de algo que seja meu!) durante a cena. Todas as relações que construi com que estava participando da cena, a ausencia do elemento fundamental do trabalho que é a música me fez descobrir cenas novas e muito ricas.

Foi bom, mas queria que outras pessoas, que tenho muito apreço, tivessem me visto, mas tudo ao seu tempo, comecei agora e não pretendo parar.


Fabrica de Damas, by Felipe Damasceno.

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