Quero, mas de resto...cá estou

 Quero vida, quero corridas em vestidos de nudez.

 Quero asas não atrofiadas

 Quero um novo planeta, meu novo governo. Meu império, minha lei

  O amor??
Dizia eu sempre que não acreditava em sua existência

Traiçoeiro. Como ousas machucar-me...Sou deus de minha própria galáxia.
Artificial, real, puro e contaminado. Uma mistura de pó compacto com lágrimas de alguém perdido.


De resto...cá estou, apenas eu... Damasceno. Acima do meu salto roxo de liquidação, abaixo de uma imagem contruida, dominando-me dia após dia.

Ainda é uma ironia? Ou será eu não querendo admitir que  isso é o  que de fato sou?



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