É né, ENEM. Em contato com o divino.

      Olha só peoples, eu nunca tinha visto tanto Fernando na minha vida reunidos em uma sala só. E também nunca pensei que Fernando era nome de boy magia, nossa quase não consigo me concentrar na prova direito. Era cafuçu do bem, era playboy, mas enfim não foi por causa da minha necessidade fornicadora que vim postar aqui.

   

Todas aquelas conversas filosóficas e antropológicas em bares serviram-me muito pra conseguir responder algo na prova do ENEM. O mais interessante é que lembrei-me de quando fazia provas no colégio (juventude...) e fazia as questões crendo que estava abalando e quando ia ver a nota era de quatro pra baixo. E sempre quando via o quatro vermelho ofendendo minha integridade intelectual, lembrava que Albert Einstein era péssimo em matemática, depois lembro que eu não era bom em nenhuma das outras matérias, então esqueço Einstein e volto a realidade. A boatemática, neologismo eufêmico patético criado pela professora do meu colégio para amenizar esse tormento em minha vida, foi totalmente psicografada nessa prova que fiz para o ENEM. Baixei Chico Xavier lindo. Nunca me senti tão espiritual e tão em contato com o cosmos.


Quando terminei de responder o gabarito eu vi foi uma borboleta desenhada.

    O que realmente mais me atormentava era ter que ficar parado por quatro horas naquela cadeira quadrada, reta, dura e desconfortável. Sai para beber água várias vezes, pra me alongar no banheiro (Não podia perder a oportunidade de dar closed de bailarino, rsrsrs) Eu sentia que estava até incomodando de tanto que me contorcia na cadeira (era Xavier me dando as respostas de química)

  
          


    

O fiscal tinha uma cara de galã de novela, uma cara de malvado que vez ou outra eu dava uma olhadinha pra descontrair. A fiscal tinha cara de professora, o estereótipo completo; óculos grandes; olhar por cima dos óculos; roupa de senhora recatada (cores não muito chamativas, tipo: branco, bege, marrom, cinza); explicava as coisas como se fossemos retardados e tinha cara de quem era mal paga.

 

      O legal também era o percurso, nunca coloquei meus pés Benfiquianos na cidade do futuro (cidade 2000), mal entendia o idioma lá falado de tão longe que era o fuá. Loka! Era tudo pequenininho, as casas todas coladinhas, era lindo, aquela coisa: tal hora colocam as cadeiras na calçada e lasca a falar da vida alheia e das novelas. Fofo.


    No primeiro dia fui ao ônibus com o Nildo, professor de jazz, conversando sobre dança, bienal e a dança não dançada de hoje em dia. Concordei em muitos pontos com ele, mas em alguns discordei... Claro né! Tenho que discordar de algo pra não parecer abestado. kkkkkk. Ele falou que gostou do trabalho de Jerome bel, que jurava que ele ia dizer que odiou. Fazia tempo que não conversava de dança com alguém além das pessoas que convivo diariamente.


     Enfim querido, torça para que eu passe nessa putaria, que vou fazer um fuá naquela faculdade de dança. Sempre quis fazer a linha acadêmica, jogar aquele chapeuzinho cafona e tirar aquela burca (não sei o nome daquilo), e ficar só de shortinho e baby look (vivo na fase pintosa : *). Beijo e torce ai.

Um comentário:

Darshu Amrit disse...

Vc vai passar, minha linda pêssega...rsrsrs
Já quero ver esse fuá na sua formatura! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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